Friday, February 27, 2015

Presbiopia

A presbiopia e as suas causas


A presbiopia é popularmente conhecida como “vista cansada”. É uma alteração fisiológica da visão de curta distância. Por volta dos 40 anos de idade, a musculatura dos olhos (aquela que serve para trazer o foco da visão para a curta distância) já não funciona da mesma forma como antes. Assim, ocorre a piora da visão nas atividades de perto, que começa a ser sentido na leitura de letras pequenas e observação de pequenos detalhes. A reação natural é tentar afastar um pouco os objetos dos olhos, na tentativa de facilitar a visão. Infelizmente, com o avançar do problema, o óculos passa a ser necessário.


Com o envelhecimento natural do corpo, o cristalino, uma das estruturas oculares responsáveis pela boa visão, não consegue mais se adaptar perfeitamente a imagem de algo muito próximo. Praticamente todas as pessoas após os 50 anos de idade enfrentarão algum grau de presbiopia. Os míopes podem continuar com a visão de perto preservada enquanto a miopia for maior que o grau da presbiopia. Quando a presbiopia avança, esses indivíduos que sempre tiveram a visão boa para perto, começam a sentir os incômodos do embaçamento e da visão borrada para perto.


Ainda, algumas doenças podem predispor ao aparecimento precoce da presbiopia. É o caso de indivíduos com diabetes, esclerose múltipla, hipotireoidismo e algumas outras doenças – nesses casos, o risco de presbiopia acontecer antes dos 40 anos aumenta. Além disso, alguns medicamentos como antidepressivos, anti-histamínicos e diuréticos também aumentam as chances de presbiopia precoce.


 


Sintomas da presbiopia


Os sintomas comuns desta alteração ocular são:


  • 1) Dificuldade em ver letras e imagens muito pequenas.

  • 2) Visão borrada mesmo em distância normal de leitura.

  • 3) Dores de cabeça ou cansaço ocular após atividades que exijam a visão de perto.

  • 4) Distanciar dos olhos um livro/jornal/revista para conseguir enxergar.

 


vista curta visão embaçada


 


Tratamentos da presbiopia


Infelizmente não há muita saída para o paciente que é présbita. Devemos pesar os benefícios de cada opção de tratamento e verificar qual a melhor opção para cada tipo de paciente. O fato é que não há como restabelecer a visão normal sem uso de auxílios ópticos ou cirurgia, uma vez que esse processo é natural e ocorre pelo envelhecimento do olho e de suas estruturas. Todos os tratamentos da presbiopia têm os seus benefícios e as suas limitações. Vamos começar pelo mais comum, que é o uso dos óculos.


 


Óculos para perto X Óculos multifocal


Os óculos representam a primeira opção para o tratamento da presbiopia. Obviamente, o tratamento deve ser individualizado, mas, de forma geral, temos três opções:


  • 1) Óculos só para perto – comumente chamados de “óculos para leitura”

  • 2) Um óculos para perto e um óculos para longe, separados

  • 3) Óculos multifocal, com correção da visão de perto e de longe no mesmo óculos.

 


Óculos só para perto


O óculos só de perto pode ser usado por quem não possui grau alto para longe e não sente o impacto da visão embaçada para longa distância no seu dia-a-dia. Esse tipo de óculos resolve bem o problema da visão de perto, e deve ser usado apenas nessas situações. O óculos, quando contém o grau apenas para curta distância, embaça a visão de longe. Por esse motivo, o usuário deve removê-lo ao olhar para objetos que estão afastados (mais de um braço de distância) de seus olhos. O óculos para perto possui uma distância de trabalho que é fixa – geralmente em torno de 30 a 40 centímetros. Como possui grau em toda a lente, a visão para perto fica mais nítida e não é necessário ficar procurando o ponto focal – basta colocar o óculos no rosto que a visão fica nítida para perto.


 


Óculos de perto e óculos de longe


Para os pacientes que possuem graus mais avançados para longa distância e apresentam um impacto visual significativo, possuímos a opção de se fazer 2 óculos separados: um para perto e outro para longe. Essa pode ser uma boa opção para pacientes que não se adaptam com os multifocais (vamos ver mais sobre eles logo aqui embaixo) ou que se incomodam com a contração de campo visual que ocorre com o uso dos multifocais.


 


Óculos multifocal


Por último, temos a opção do uso dos óculos multifocais. Esses óculos possuem lentes especiais, que apresentam 2 focos principais: o foco de longe e o foco de perto. No meio desses dois focos, o grau aumenta progressivamente, facilitando também a visão em distância intermediária: por esse motivo, os óculos são conhecidos como progressivos ou multifocais (possuem focos múltiplos ao longo da lente). Esses óculos são os mais recomendados para os pacientes que desejam uma visão nítida para perto e longe, e não querem ficar tirando / colocando os óculos todos os momentos que vão mudar o foco para perto ou longe. Podem ser usados inclusive por pacientes que não possuem alteração da visão de longe, mas se incomodam com o “tira e põe” de óculos, o tempo todo.


Os multifocais possuem uma área superior onde é colocado o grau para longe. Assim sendo, para olhar para longa distância, basta manter a cabeça na posição habitual e os olhos apontados para o horizonte, com o queixo abaixado e os olhos mirando pela borda superior da lente.


Bem na parte inferior da lente, é colocado o grau para perto. Durante a leitura, é necessário que a visão aconteça por essa região: a cabeça permanece apontada para o horizonte, com o queixo elevado, e o objeto que se deseja enxergar é colocado bem abaixo da linha do óculos – distando cerca de 30 a 40 centímetros dos olhos. Dessa forma, a visão fica nítida para perto.


Para a visão intermediária, usa-se o meio da lente, justamente na região que está entre os focos de longe e perto. Para encontrar a melhor visão para uma determinada distância, basta levantar e abaixar o queixo, lentamente, até que se encontra o melhor ponto de leitura. Isso é particularmente importante para pessoas que usam o computador, que geralmente fica a mais de 30 cm dos óculos.


Os óculos multifocais, como possuem duas áreas de visão distintas, não costumam ser muito bem tolerados nos primeiros dias de uso. Os sintomas mais comuns são tonteira, náuseas (vontade de vomitar), sensação de leveza, sensação que os pés estão pisando “nas nuvens”, sensação de que o chão “está muito próximo”. Isso acontece porque o grau mais alto, localizado na parte inferior da lente, distorce um pouco os objetos que estão mais distantes, alterando formatos e a nossa sensação de distância. Ainda, os óculos multifocais são conhecidos por reduzirem um pouco o campo de visão. Isso acontece pois a região lateral das lentes “não possui grau”. Quanto melhor a qualidade da lente escolhida, maior o campo de visão e, consequentemente, melhor a facilidade que se tem com seu uso. Veja na foto abaixo como funciona essa distribuição dos graus na lente (e veja como a visão fica embaçada no corredor lateral):


 


óculos longe e perto


 


Como acontece com todo óculos, o processo de adaptação é sempre necessário. Muitas vezes, o nosso organismo demora até 2 meses para se adaptar com essa nova situação. Durante esse período, a insistência com o uso do óculos ajuda a determinar uma boa adaptação. Em caso de incômodo que não passa e sintomas que só pioram, o oftalmologista deve ser consultado, para determinar qual o motivo da má adaptação. Na maior parte das vezes, a troca para óculos separados (longe e perto) costuma resolver o problema.


 


Lentes de contato multifocais X esquema de báscula


Para quem não deseja usar óculos, existe a opção do uso de lentes de contato. Obviamente isso deve ser avaliado caso a caso – nem todo mundo pode usar lente. No caso da presbiopia, temos duas principais formas de resolver esse problema. Elas podem ser:


  • 1) Multifocais: semelhante aos óculos multifocais, esse tipo de lente permite que a pessoa tenha uma visão quase natural, focalizando objetos tanto de longe quanto de perto.

  • 2) Esquema de Báscula ou Monovisão: nessa situação, o oftalmologista faz com que o olho dominante fique com boa visão para longe, e o outro olho com boa visão para perto. Parece estranho, mas o nosso cérebro consegue lidar muito bem com essa situação. A visão de longe é dada por um olho e a de perto é dada pelo outro.

A primeira opção é a ideal, uma vez que permite a visão simultânea (e em 3D) com os dois olhos. É também a mais dispendiosa. Por esses motivos, cada caso deve ser avaliado isoladamente.


 


Outros tratamentos


Ainda, existem outras formas de tratamento para a presbiopia, que incluem desde os óculos bifocais até cirurgias (laser, implante de lente intraocular e outras). De maneira geral, não se recomenda a cirurgia como primeira opção de tratamento. Assim sendo, consulte o seu oftalmologista e veja qual é a melhor opção para o seu caso!


 


E o óculos de camelô? Pode?


 


óculos de perto, óculos de leitura


 


é muito comum vermos por aí pacientes comprando óculos em camelôs e comércios de rua. Geralmente, pegam o primeiro óculos que permite uma visão boa para curta distância. O problema é que, em 99% das vezes, aquele grau não é o ideal para aquele paciente. Além disso, as lentes não possuem filtros contra raios ultra-violeta, possuem material de qualidade inferior e não possuem o posicionamento para o rosto e altura de visão daquele paciente. Por fim, a demora na avaliação por especialista pode deixar que problemas pequenos se tornem grandes bolas de neve – e as doenças silenciosas (como é o caso do glaucoma, por exemplo) podem avançar enquanto o paciente se diverte com seu óculos de camelô. Recomendamos fortemente que o oftalmologista seja procurado antes de qualquer tratamento.


 


Acompanhamento


O acompanhamento da presbiopia isolada pode ser feito anualmente. Em geral, existe aumento do grau na faixa de idade que vai dos 40 até os 60 anos. Esse aumento pode se dar de forma mais ou menos intensa, em cada caso. A consulta, nessa fase, deve ser feita anualmente – nem sempre os óculos serão trocados em toda consulta, mas a avaliação é obrigatória. O acompanhamento regular permite ainda a distinção entre a presbiopia e outros problemas que podem também afetar a visão, além de servir como rastreio para doenças mais graves, também comuns após os 40 anos, como é o caso da catarata e do glaucoma, por exemplo.


 


 



Presbiopia

Saturday, February 21, 2015

Olho seco

Olá a todos! Depois de algumas semanas destrinchando um assunto extremamente importante – o glaucoma (clique aqui para ver os artigos) – voltamos hoje para uma alteração extremamente comum da superfície ocular: o assunto de hoje é olho seco!
Meu nome é Raphael Trotta, sou médico oftalmologista, e resolvi escrever essa página para servir de fonte de consulta para os pacientes que acabaram de ouvir sobre o assunto e estão cheios de dúvidas sobre esse problema. Se persistirem questionamentos, agende uma consulta com seu oftalmologista e esclareça todas as suas dúvidas sobre o assunto!

Quando dizemos olho seco, estamos dizendo, em outras palavras, que existe um déficit na lubrificação ocular, que pode ser mais ou menos intenso. O olho produz lágrimas, porém, por algum motivo, a quantidade ou a qualidade da lágrima produzida não é adequada para manter os olhos com a umidade ideal. Os olhos, quando mal lubrificados, começam a apresentar sintomas característicos, que podem ser resolvidos de forma simples na maior parte dos casos.


Olho seco é um problema extremamente frequente na prática oftalmológica. Eu inclusive arriscaria dizer que é um dos problemas mais frequentes que encontramos no dia-a-dia de consultório. Apesar de parecer um problema simples, o olho seco pode complicar com alterações graves e irreversíveis da superfície ocular. Vamos entender melhor sobre essa condição?


 


Causas do olho seco


olho seco computador


O olho seco é uma alteração decorrente da má lubrificação da superfície ocular, que geralmente possui uma dessas causas:


  • 1) produção deficiente de lágrimas;

  • 2) ou à sua evaporação em taxas excessivas.

 


A lágrima é uma camada protetora extremamente importante para os olhos. Além da função óbvia de defesa, ela também é responsável pela nutrição da córnea e por manter os olhos lubrificados e com uma boa mecânica, evitando ressecamento e atrito entre as pálpebras e as estruturas oculares propriamente ditas.


 


De forma geral, podemos dizer que alguns fatores podem interferir nesse equilíbrio entre produção e evaporação da lágrima, causando o olho seco.


 


As principais causas que favorecem o aparecimento do olho seco são:


 


  • 1) Baixa umidade do ar, como em situações de clima seco, ou mesmo em ambientes fechados com uso de ar condicionado

  • 2) Pouca frequência de piscar, como acontece quando realizamos atividades que demandam atenção por tempo prolongado, como acontece quando fazemos uso intenso de computador ou uma leitura prolongada – afinal, o piscar é um mecanismo extremamente importante para espalhar as lágrimas pelos olhos.

  • 3) Algumas doenças como diabetes ou hipotireoidismo

  • 4) Idade

  • 5) Algumas alterações hormonais, como a própria menopausa

  • 6) E alguns medicamentos, sendo muito comum com contraceptivos orais, por exemplo.

 


Sintomas do olho seco


olho seco causas sintomas


O olho seco causa sintomas que são facilmente confundidos com outras situações. É muito comum atendermos pacientes com olho seco que se queixam de uma infecção prolongada, alergia, ou mesmo dor intensa nos olhos. Como o olho seco é resultado da má lubrificação da parte anterior dos olhos, que é extremamente inervada, os sintomas podem sim ser intensos.


 


São sintomas comuns do olho seco:


 


  • 1) Sensação de corpo estranho (ou achar que está com areia nos olhos)

  • 2) Desconforto ocular

  • 3) Irritação

  • 4) Sensação de vista cansada

  • 5)  Vermelhidão, que piora principalmente pela manhã e ao final do dia

  • 6) Ardor

  • 7) Dor, que por vezes pode ser intensa

  • 8) Maior sensibilidade à luz

  • 9) Lacrimejamento excessivo (isso mesmo! Você não leu errado! O olho seco deixa o olho desprotegido. Dessa forma, qualquer estímulo – até mesmo o vento batendo diretamente nos olhos, por exemplo – atinge um olho sem a devida proteção, desencadeando um reflexo de maior produção lacrimal, que nem sempre é na frequência e qualidade necessária para lubrificação correta dos olhos).

 


Antes de pensar em tratamento, o paciente com esses sintomas deve procurar o oftalmologista. Como você pôde notar, esses sintomas são muito frequentes também em outras afecções, por isso é importante a realização de um diagnóstico correto.

 


Tratamento do olho seco


A base do tratamento do olho seco são os lubrificantes oculares, também conhecidos como lágrimas artificiais. Existem uma infinidade desses lubrificantes no mercado, cada um com uma indicação e composição diferentes. Por isso, é extremamente importante consultar um oftalmologista antes de fazer uso de um ou outro colírio.

 


Normalmente, os colírios são reservados para os casos mais leves. Géis podem ser usados em casos de olho seco de maior intensidade. Para os casos que não melhoram mesmo com esses tratamentos ou associados a distúrbios maiores, existem algumas outras opções (incluindo cirurgias, transplantes de glândulas salivares, plugues de canal lacrimal e outras opções), que devem ser discutidas caso a caso.


 


Quando não tratado, o olho seco pode evoluir para uma condição mais séria. Os sintomas tendem a piorar, principalmente com dor e ardor mais frequentes. Casos que não são avaliados a tempo podem desenvolver lesões e úlceras de córnea, que pode culminar, inclusive, com perda de visão. Além disso, pode acontecer processos anormais de cicatrização ocular e desenvolvimento de sequelas no médio e longo prazo.


 


Por isso, na presença de algum dos sintomas de olho seco, não deixe de procurar o seu oftalmologista!



Olho seco

O que é miopia?

Miopia


Meu nome é Raphael Trotta, sou médico oftalmologista, e resolvi escrever essa página para servir de fonte de consulta para os pacientes que acabaram de ouvir sobre o assunto e estão cheios de dúvidas sobre esse problema. Se persistirem questionamentos, agende uma consulta com seu oftalmologista e esclareça todas as suas dúvidas sobre o assunto!

A miopia, assim como a hipermetropia e o astigmatismo, faz parte de um grupo de alterações que chamamos de erros de refração. Para entender melhor o que é um erro de refração, é importante, primeiro, que saibamos o que é essa tal de refração.


Sem muitas complicações: refração é a capacidade de algumas estruturas (no caso, o olho) em desviar o caminho dos raios de luz para focá-los em um determinado ponto.


No olho, as principais estruturas responsáveis por esse desvio dos raios de luz são a córnea e o cristalino.Se quiser conhecer melhor essas estruturas, veja esse artigo.


Quando os raios de luz atravessam essas estruturas, eles são encaminhados e focados justamente na retina (a estrutura capaz de transformar a luz em impulsos elétricos – se você quiser entender melhor como isso funciona, leia esse artigo sobre o funcionamento da visão).


Quando o foco não cai exatamente na retina, a visão fica embaçada e teremos, consequentemente, um erro de refração.

No caso da miopia, a córnea e o cristalino acabam fazendo com que o raio de luz se foque antes de chegar na retina. Isso acontece, geralmente, em olhos grandes (claro que estamos falando de milímetros aqui, ok?!). Veja a imagem abaixo, comparando um olho normal com um olho míope:


 


miopia


 


A miopia é um distúrbio ocular de grau popularmente conhecido como “vista curta” em que a pessoa enxerga claramente os objetos de perto, porém tem a visão borrada em relação aos objetos distantes.

A miopia tende a aparecer durante a infância, comumente na idade de 8 a 12 anos, mas também pode ocorrer em adultos. Alterações genéticas são as grandes responsáveis por esse pequeno problema, mas estudos dizem que o uso excessivo da visão de perto (como em leituras de livros e trabalhos em computadores, por exemplo) também pode ser um risco a mais para desenvolvimento de miopia – é o que entende-se por “teoria da miopização”.

Os sintomas da miopia são: visão borrada ao focalizar objetos distantes, apertar os olhos na tentativa de ver claramente, fadiga (cansaço) ocular e dores de cabeça.


 


Porque a visão fica borrada na miopia?


Para enxergar, os olhos usam principalmente duas estruturas para focar os raios de luz na retina: córnea e cristalino.


Em um olho não míope essas estruturas são como lentes perfeitas que fazem um foco exatamente sobre a retina, refratando a luz recebida, de forma proporcional e completa, resultando em uma imagem perfeita do objeto focado.


Porém, nos olhos míopes a luz não é refratada corretamente, pois as estruturas têm leves alterações de curvaturas e geralmente há um discreto aumento do globo ocular (o olho fica maior) fazendo com que a imagem atinja a retina já sem foco.

Segundo a Associação Brasileira de Oftalmologia 30% a 40% dos brasileiros possuem um grau de miopia. Importante ressaltar que graus elevados (maiores do que 6) de miopia podem levar ao descolamento de retina, glaucoma e outras alterações mais sérias, por isso o acompanhamento com oftalmologista deve ser mais rigoroso nesses casos.

 


O que é miopia degenerativa?


Existe ainda outro tipo de miopia, chamada miopia degenerativa ou patológica, que se caracteriza por ter um grau mais alto e que modifica significativamente a forma do olho, gerando a uma perda de visão mais profunda.


A estrutura do olho fica mais enfraquecida, pelo aumento exagerado das estruturas, e podem ocorrer alterações de retina e mácula.


Segundo pesquisas americanas, 30% dos casos ocorrem no nascimento, 6% durante as idades de 6 a 13 anos e tende a piorar com o tempo.


Exames precoces, principalmente em casos onde a miopia só aumenta e já passa dos 6 graus, são essenciais para detectar a miopia degenerativa.


 


Tratamento da miopia


O objetivo do oftalmologista ao tratar a miopia é ajudar a luz a passar corretamente para a retina – tecido nervoso responsável pela captura das imagens e envio ao cérebro – através de:


  • Lentes corretivas: óculos ou lentes de contato que atuam como uma barreira contra a mudança de curvatura da córnea.

  • Cirurgia refrativa: remodela a curvatura da córnea e pode ser feita a laser de forma rápida e indolor ou através de um implante de lente intra-ocular, lembrando que essa decisão deve ser discutida com o oftalmologista, pois toda cirurgia tem seu grau de risco.

 


Acompanhamento médico e exames necessários


oftalmologista miopia


 


O acompanhamento médico é indispensável para quem tem problemas de visão, não só para acompanhamento da própria miopia como para prevenção de algumas de suas complicações, como glaucoma ou descolamento de retina.


Crianças em idade escolar devem ir ao oftalmologista preventivamente para detectar o quanto antes a presença ou não de algum distúrbio ocular.


Adultos que usem óculos ou lentes de contato devem fazer consultas regularmente para que o oftalmologista possa avaliar se o grau está adequado e se não houve alterações significativas na estrutura ocular.


Independente da idade, recomenda-se uma consulta de rotina, anualmente.

 


Os exames comumente feitos para avaliar a visão são:


Fundoscopia: conhecido como “fundo de olho”, em que se podem detectar alterações na retina. Pode ser oftalmoscopia direta, quando o médico utiliza um aparelho simples e portátil para visualizar a retina ou oftalmoscopia indireta que é feita somente por oftalmologistas com ajuda de um oftalmoscópio que projeta luz dentro do olho permitindo que ele observe as estruturas oculares através da retina.
Tonometria ou medição da pressão interna do olho: mais comum para pacientes com alto grau de miopia ou que já tenham desenvolvido glaucoma. Através de um pequeno aparelho, o médico oftalmologista pode saber se a pressão interna do olho está normal ou acima do esperado.
Exame na lâmpada de fenda: feito em um aparelho semelhante ao microscópio que permite ao médico ver as estruturas oculares em detalhes.

Geralmente as miopias são pré-detectadas por professores ou pelos próprios pais através das reclamações dos filhos e alunos ao tentarem enxergar em longa distância e terem dificuldades.


Ao perceber essas dificuldades, procure o oftalmologista o quanto antes para que receba o tratamento adequado e possa conviver com a miopia da melhor forma possível. Infelizmente, não há como prevenir o aparecimento da miopia, portanto fique atento a qualquer alteração na visão!

O que é miopia?

Hipermetropia

O que é?


A hipermetropia é uma alteração ocular que provoca a focalização errada da imagem por causa de uma desproporção entre a força das lentes naturais do olho e o seu tamanho – pode-se pensar que o olho é pequeno para a força das lentes.


Essa alteração produz um erro de refração em que os raios de luminosidade só se focam atrás da retina e não em cima dela como em um olho sem alterações. Como os raios não atingem a retina em um único foco, a imagem fica distorcida.


A hipermetropia causa dificuldades em enxergar objetos próximos e principalmente na leitura, apesar da visão de longe não se alterar tanto em graus baixos e quando ainda está dentro da capacidade de correção da própria musculatura ocular.


A hipermetropia é muito comum na infância, pois os olhos das crianças são menores e ainda estão em fase de crescimento, porém, com o tempo, elas podem deixar de apresentar graus após o olho atingir o tamanho normal – o que ocorre na grande maioria dos casos.


Veja a imagem abaixo:


hipermetropia


 


Nela é possível verificar o que foi explicado. A luz, ao passar pela córnea e cristalino, é forçada a se focar em um único ponto. No entanto, como podemos ver, em pacientes com hipermetropia o ponto focal fica atrás da retina, e não sobre ela como deveria ocorrer. Vejamos essa outra imagem:


olho normal


Note que o cristalino é suspenso por pequenas fibras que se conectam com a estrutura chamada de corpo ciliar (Ciliaty Body, na imagem). O corpo ciliar possui uma grande quantidade de fibras musculares que conseguem se contrair e mudar o formato do cristalino, de tal modo que ele aumenta sua força e consegue focar os raios mais próximos à retina.

O que acontece é que essa musculatura possui uma força que cai com o passar dos anos. Em uma criança de 5 anos de idade, por exemplo, essa musculatura consegue contrair cerca de 4 graus de hipermetropia sem apresentar nenhum sintoma. Já um adulto de 35 anos, a musculatura consegue compensar até cerca de 1 grau. Dessa forma, chegamos a duas importantes conclusões:


  1. O grau da hipermetropia nem sempre precisa ser usado (isso se ele estiver dentro da capacidade da própria musculatura e não tiver causando sintomas)

  2. O grau da hipermetropia nem sempre precisa ser prescrito na sua totalidade: podemos apenas prescrever uma parte do grau, para que o resultado final fique dentro da capacidade daquela musculatura.

Obviamente, cada caso é um caso e o oftalmologista é o melhor profissional para decidir como será feito o tratamento desse pequeno problema.


Viu como é simples?


 


Sintomas


Os sintomas comuns da hipermetropia são:


  1. Dores de cabeça

  2. Desconforto ao focalizar imagens próximas

  3. Sensação de cansaço visual

  4. Visão que perde o foco após determinado período de leitura

  5. Sensação de peso nos olhos

A visão para longe, em graus pequenos e principalmente em pacientes com menor idade, costuma ficar intacta.


hipermetropia


 


Hipermetropia nem sempre precisa ser corrigida


Como vimos, a hipermetropia consegue ser inteira ou parcialmente corrigida pela própria musculatura ocular.


Principalmente em crianças, nem sempre é necessário o uso de lentes corretivas, dependendo do grau, desde que não haja manifestação de sinais e sintomas, pois naturalmente haverá o retorno do tamanho dos olhos a normalidade sem ajuda de lentes corretivas. Ainda, devemos verificar se não existem outras alterações oculares que justificam o tratamento.



Tratamento da hipermetropia


O objetivo do tratamento para a hipermetropia é fazer com que a luz seja direcionada para a retina – e não atrás dela – para que a imagem seja focalizada corretamente. Para tanto podem ser usadas lentes corretivas, óculos, cirurgias refrativas a laser ou outros procedimentos que mudam o foco das lentes para a retina.

A escolha do tratamento fica a critério do oftalmologista, pois ele é o médico capaz de orientá-lo sobre a melhor forma de correção levando em conta a idade e estado geral de saúde.


 


Acompanhamento


Como em qualquer outra doença ou alteração ocular é sempre necessário um acompanhamento com um oftalmologista para fazer exames preventivos e avaliar o grau, detectando precocemente o surgimento de doenças mais sérias como catarata ou glaucoma. Sua visão é muito importante, não deixe de visitar seu médico oftalmologista!

Hipermetropia

Astigmatismo

Astigmatismo e suas causas


O astigmatismo é uma alteração que faz com que a luz, ao atravessar as estruturas oculares, chegue com foco borrado ao atingir a retina. No astigmatismo, ao invés de um ponto focal único, forma-se uma área de foco distorcido, em que a visão não fica completamente nítida.


O astigmatismo causa visão borrada ou distorcida, tanto de perto quanto de longe. Em graus menores, é mais fácil notar os sintomas na visão de longa distância. Nesta anomalia, a córnea e o cristalino têm formas irregulares refratando a luz em áreas diferentes da retina, ao invés de focalizar os raios em um único local, como em um olho normal. Veja abaixo:


 


astigmatismo


 


As causas de seu aparecimento são geralmente genéticas. Com uma certa frequência, pessoas acometidas com astigmatismo (que pode ocorrer em qualquer idade) também possuem outros problemas como miopia e hipermetropia. Além disso, ele pode surgir por doenças das pálpebras, lesões oculares, traumatismos e outros fatores.


O astigmatismo simples e de grau baixo geralmente não acarreta problemas sérios para o futuro da visão dos pacientes. No entanto, o astigmatismo que sempre cresce, atinge valores mais altos e se torna mais irregular deve ser acompanhado de perto pelo oftalmologista, uma vez que pode mascarar a presença de doenças iniciais. A principal doença que geralmente se esconde por trás de um astigmatismo com essas características é, sem sombra de dúvidas, o ceratocone – uma alteração que pode se tornar complexa e acarretar riscos maiores para o olho, caso não seja diagnosticada e tratada precocemente.


 


astigmatismo visão borrada


 



Sintomas do astigmatismo


Os sintomas comuns do astigmatismo são:


  • Visão embaçada

  • Dificuldade para visualizar de perto quando executando atividades como leitura

  • Dores de cabeça, cansaço ocular e até dores nos músculos ao redor dos olhos

  • Incômodo com claridade

  • Visão nítida em determinados planos (objetos na horizontal, por exemplo) e borrada em outros (objetos inclinados ou na vertical, por exemplo).

 


Além do astigmatismo, outros problemas podem também prejudicar a visão. Conheça mais dois tipos de grau:


 


Tratamento do astigmatismo


O objetivo do tratamento para o astigmatismo é melhorar a visão do paciente corrigindo a irregularidade da refração. Dependendo do tipo de astigmatismo e o quanto ele afeta a vida do indivíduo, os tratamentos podem ser:


  • Lentes de contato

  • Óculos com lentes que compensam a forma irregular dos olhos

  • Cirurgia refrativa em suas várias formas, dependendo do aval do oftalmologista e da análise individual

Infelizmente, diferentemente do que a maior parte das pessoas pensam, a correção do grau do astigmatismo com óculos, lente ou mesmo cirurgia não é capaz de impedir o avanço do grau. O uso do óculos ou qualquer outro tratamento não é capaz de impedir o avanço do grau. O grau irá aumentar ou reduzir, de acordo com questões genéticas e ambientais muito mais complexas.


 


Lentes de contato rígidas x Lentes de contato gelatinosas tóricas


 


lentes astigmatismo


 


O uso de lentes de contato é um pouco mais complexo do que parece. Em breve escreverei um artigo específico para esse fim, mas enquanto ele não sai, vou explicar brevemente sobre essas duas opções.


As lentes de contato mais utilizadas na prática oftalmológica são as gelatinosas e as rígidas gás-permeáveis (normalmente conhecidas apenas como lentes rígidas). Cada uma delas possui as indicações e contra-indicações, mas, em geral, resumimos da seguinte forma:


Independente da lente escolhida, o acompanhamento oftalmológico deve ser feito de perto. As lentes, além do grau, possuem curvatura, diâmetro e materiais específicos. Dessa forma, a compra das lentes em óticas e farmácias é extremamente desencorajado por oftalmologistas. O único profissional habilitado para realizar a adaptação das lentes de contato é o oftalmologista. Não pretendo entrar nos méritos legais, se é certo ou não, mas a adaptação de lentes de contato é um procedimento médico e, pessoalmente, acredito que as lentes devem ser sempre feitas com o oftalmologista. É um risco adicional comprar lentes em óticas, ainda mais sem as devidas especificações.
  • Lente rígida: menos confortável, porém mais segura do ponto de vista infeccioso. Mais indicada em casos de astigmatismo, principalmente em graus mais elevados.

  • Lente gelatinosa: mais confortável, porém com maior risco de complicações.

Mas vamos ao que interessa. Pessoas com alto grau de astigmatismo devem, idealmente, usar lentes de contato rígidas, devido à sua maior capacidade de correção. Apesar de não serem muito confortáveis, são uma opção viável para quem não deseja usar óculos – além disso, são lentes muito mais seguras do que as gelatinosas, como veremos nos artigos de lentes de contato.


Para pessoas com graus menores o uso de lentes gelatinosas pode ser uma opção. Com graus maiores, idealmente as lentes tóricas devem ser usadas. Em graus menores, é possível discutir com o oftalmologista a possibilidade de lentes mais simples, que compensam uma parte do grau e permitem uma visão razoável.


 


Acompanhamento do astigmatismo


O acompanhamento do astigmatismo isolado deve ser combinado caso a caso. Com graus menores e de baixo risco, o controle pode ser feito anualmente.

Já naqueles casos que levantam suspeita de doenças corneanas, como ceratocone, o acompanhamento deve ser feito com uma periodicidade maior. O exame oftalmológico é de suma importância nesses casos, uma vez que permite o diagnóstico precoce e tratamento em tempo hábil para diversos desses problemas.


Caso tenha astigmatismo, visite seu oftalmologista anualmente para avaliação de grau e detecção precoce de doenças que podem levar a cegueira, como o ceratocone. Se tiver outros problemas oculares, as frequências das consultas devem ser combinadas diretamente com seu médico oftalmologista!



Astigmatismo

Astigmatismo

Astigmatismo e suas causas


O astigmatismo é uma alteração que faz com que a luz, ao atravessar as estruturas oculares, chegue com foco borrado ao atingir a retina. No astigmatismo, ao invés de um ponto focal único, forma-se uma área de foco distorcido, em que a visão não fica completamente nítida.


O astigmatismo causa visão borrada ou distorcida, tanto de perto quanto de longe. Em graus menores, é mais fácil notar os sintomas na visão de longa distância. Nesta anomalia, a córnea e o cristalino têm formas irregulares refratando a luz em áreas diferentes da retina, ao invés de focalizar os raios em um único local, como em um olho normal. Veja abaixo:


 


astigmatismo


 


As causas de seu aparecimento são geralmente genéticas. Com uma certa frequência, pessoas acometidas com astigmatismo (que pode ocorrer em qualquer idade) também possuem outros problemas como miopia e hipermetropia. Além disso, ele pode surgir por doenças das pálpebras, lesões oculares, traumatismos e outros fatores.


O astigmatismo simples e de grau baixo geralmente não acarreta problemas sérios para o futuro da visão dos pacientes. No entanto, o astigmatismo que sempre cresce, atinge valores mais altos e se torna mais irregular deve ser acompanhado de perto pelo oftalmologista, uma vez que pode mascarar a presença de doenças iniciais. A principal doença que geralmente se esconde por trás de um astigmatismo com essas características é, sem sombra de dúvidas, o ceratocone – uma alteração que pode se tornar complexa e acarretar riscos maiores para o olho, caso não seja diagnosticada e tratada precocemente.


 


astigmatismo visão borrada


 



Sintomas do astigmatismo


Os sintomas comuns do astigmatismo são:


  • Visão embaçada

  • Dificuldade para visualizar de perto quando executando atividades como leitura

  • Dores de cabeça, cansaço ocular e até dores nos músculos ao redor dos olhos

  • Incômodo com claridade

  • Visão nítida em determinados planos (objetos na horizontal, por exemplo) e borrada em outros (objetos inclinados ou na vertical, por exemplo).

 


Além do astigmatismo, outros problemas podem também prejudicar a visão. Conheça mais dois tipos de grau:


 


Tratamento do astigmatismo


O objetivo do tratamento para o astigmatismo é melhorar a visão do paciente corrigindo a irregularidade da refração. Dependendo do tipo de astigmatismo e o quanto ele afeta a vida do indivíduo, os tratamentos podem ser:


  • Lentes de contato

  • Óculos com lentes que compensam a forma irregular dos olhos

  • Cirurgia refrativa em suas várias formas, dependendo do aval do oftalmologista e da análise individual

Infelizmente, diferentemente do que a maior parte das pessoas pensam, a correção do grau do astigmatismo com óculos, lente ou mesmo cirurgia não é capaz de impedir o avanço do grau. O uso do óculos ou qualquer outro tratamento não é capaz de impedir o avanço do grau. O grau irá aumentar ou reduzir, de acordo com questões genéticas e ambientais muito mais complexas.


 


Lentes de contato rígidas x Lentes de contato gelatinosas tóricas


 


lentes astigmatismo


 


O uso de lentes de contato é um pouco mais complexo do que parece. Em breve escreverei um artigo específico para esse fim, mas enquanto ele não sai, vou explicar brevemente sobre essas duas opções.


As lentes de contato mais utilizadas na prática oftalmológica são as gelatinosas e as rígidas gás-permeáveis (normalmente conhecidas apenas como lentes rígidas). Cada uma delas possui as indicações e contra-indicações, mas, em geral, resumimos da seguinte forma:


Independente da lente escolhida, o acompanhamento oftalmológico deve ser feito de perto. As lentes, além do grau, possuem curvatura, diâmetro e materiais específicos. Dessa forma, a compra das lentes em óticas e farmácias é extremamente desencorajado por oftalmologistas. O único profissional habilitado para realizar a adaptação das lentes de contato é o oftalmologista. Não pretendo entrar nos méritos legais, se é certo ou não, mas a adaptação de lentes de contato é um procedimento médico e, pessoalmente, acredito que as lentes devem ser sempre feitas com o oftalmologista. É um risco adicional comprar lentes em óticas, ainda mais sem as devidas especificações.
  • Lente rígida: menos confortável, porém mais segura do ponto de vista infeccioso. Mais indicada em casos de astigmatismo, principalmente em graus mais elevados.

  • Lente gelatinosa: mais confortável, porém com maior risco de complicações.

Mas vamos ao que interessa. Pessoas com alto grau de astigmatismo devem, idealmente, usar lentes de contato rígidas, devido à sua maior capacidade de correção. Apesar de não serem muito confortáveis, são uma opção viável para quem não deseja usar óculos – além disso, são lentes muito mais seguras do que as gelatinosas, como veremos nos artigos de lentes de contato.


Para pessoas com graus menores o uso de lentes gelatinosas pode ser uma opção. Com graus maiores, idealmente as lentes tóricas devem ser usadas. Em graus menores, é possível discutir com o oftalmologista a possibilidade de lentes mais simples, que compensam uma parte do grau e permitem uma visão razoável.


 


Acompanhamento do astigmatismo


O acompanhamento do astigmatismo isolado deve ser combinado caso a caso. Com graus menores e de baixo risco, o controle pode ser feito anualmente.

Já naqueles casos que levantam suspeita de doenças corneanas, como ceratocone, o acompanhamento deve ser feito com uma periodicidade maior. O exame oftalmológico é de suma importância nesses casos, uma vez que permite o diagnóstico precoce e tratamento em tempo hábil para diversos desses problemas.


Caso tenha astigmatismo, visite seu oftalmologista anualmente para avaliação de grau e detecção precoce de doenças que podem levar a cegueira, como o ceratocone. Se tiver outros problemas oculares, as frequências das consultas devem ser combinadas diretamente com seu médico oftalmologista!



Astigmatismo

Test Post from Oftalmologista Dr. Raphael Trotta

Test Post from Oftalmologista Dr. Raphael Trotta http://www.oftalmologistabh.com.br